Não acredito em coincidencias ....

Na história , a cegonha depois de se se sentir desiludida e incapacitada de prosseguir a sua rotina habitual , parte sem rumo certo , á procura de uma paz de espiríto que outrora tivera  e que agora perdera. 

Não sei se será realmente coincidencia , o facto de termos começado a nossa conversa com a possibilidade de eu própria ir para longe, mas a verdade é que também a cegonha da fabúla se afastou... Em busca não  de alguém , não de alguma coisa , mas dla própria , daquilo que em tempos fora ....

Não sei se vou fazer como a cegonha da história , mudar de rumo , afastar me daquilo a que costumo chamar a minha vida e que temo que já não seja mais ...

Mas para ti que me conheces e que sabes que insisto em não acreditar em coincidencias ... Tudo isto me parece um sinal , de que talvez tenha chegado a hora de mudar a direcção da minha vida e procurar novas rotas. Até porque , tal como diz a cegonha " temos que encontrar o nosso porto de abrigo dentro de nós ou estaremos perdidos para sempre...."

Podemos, ver e ser a vida... e em escolhendo a segunda hipótese , temos que tomar decisões e tomar responsabilidade das mesmas.

Certa de que onde quer que eu esteja , ou para onde quer que o vento ou o mar me levem... Tu estarás sempre no mesmo sítio ... E os teus braços estarão sempre disponíveis para me aconchegar... Uma e outra vez, sempre que eu precisar...

                                   Até porque a nossa AMIZADE ... é uma outra coisa ...

                               Algo, que tal como teimas em dizer " ninguém tem ".....